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Foto do escritorRafael Sapka

A história dos leilões: conheça suas origens

Desde a Grécia Antiga até a Segunda Guerra Mundial, existe uma longa e rica história envolvendo leilões e lances, que acompanha o desenvolvimento tecnológico e as tendências culturais em todo o mundo.

Em nosso canal do YouTube, assista esse vídeo explicando detalhadamente sobre como funciona a Carta de Arrematação e qual sua importância.


Atualmente, a forma mais popular e acessível de participar de leilões, que incluem itens que vão desde colecionáveis até equipamentos industriais, é através de leilões online.

No entanto, nem sempre foi dessa forma. Por isso, neste artigo vamos fazer um tour pela história dos leilões e sua evolução ao longo do tempo e como a tecnologia revolucionou a forma como são realizados.

Acompanhe-nos nesta jornada!

As Origens dos Leilões

Pode ser surpreendente saber que os leilões remontam à época de 500 a.C na Grécia, quando o historiador Heródoto fez referência ao processo de leilão pela primeira vez.

A palavra "leilão" é derivada da palavra latina "augeo", que significa "aumento".

Contudo, pode ser mais surpreendente saber que, durante esses antigos leilões gregos, os primeiros itens a serem licitados eram mulheres, que eram leiloadas para famílias adequadas para o casamento.

Por volta desse mesmo período da história, o Império Romano começou a usar leilões para liquidar os bens dos devedores e permitir que os soldados vendessem seus saques de guerra e escravos.

Além disso, no ano de 193 d.C, todo o Império Romano foi colocado em leilão depois que o imperador Pertinax foi morto e o império saqueado.

Do mesmo modo, há evidências de leilões antigos ocorrendo na China para vender a propriedade de monges budistas falecidos e financiar a manutenção de templos.

No entanto, essa não era uma prática muito comum ou documentada.

A ascensão dos leilões modernos na Europa

A história dos leilões permaneceu relativamente tranquila até o século XVII na Europa. Foi nessa época que houve um renascimento no comércio de mercadorias através de leilões, que voltaram à popularidade.

Durante o século XVII, cafés e tabernas realizaram leilões de obras de arte. Esses primeiros leilões foram chamados de "leilões de velas", pois uma vela era acesa no início do leilão e, quando a vela terminava de queimar, o leilão era finalizado.

Já no ano de 1674, foi fundada a primeira casa de leilões do mundo, chamada Stockholms Auktionsverk, ou Stockholm Auction House.

Pouco depois, em Londres, foram estabelecidas duas outras casas de leilão: Sotheby's em 1774 e Christie's em 1776.

Atualmente, essas são as duas maiores casas de leilão do mundo, respectivamente. A Christie's tornou-se um importante centro do comércio internacional de arte com a venda de obras adquiridas durante a Revolução Francesa.

A chegada de Leilões na América do Norte

A história dos leilões na América do Norte tem suas raízes no século XVII, período dos peregrinos, quando leilões eram comuns para itens como culturas, materiais de construção, importações, gado, peles de animais e tabaco.

Além disso, com o crescimento do comércio de escravos na América, o sistema de leilão também foi utilizado para comprar e vender escravos.

Já no século XVIII e XIX, os leilões de flores se tornaram uma mania, utilizando o método de leilão holandês, que começa com um preço alto e desce, forçando os compradores a tomarem decisões rápidas.

Esse método era perfeito para a venda de flores, especialmente as tulipas holandesas, que precisavam ser vendidas rapidamente antes de murcharem.

Atualmente, a maior casa de leilões de flores é o FloraHolland Aalsmeer Flower Auction.

História do leilão durante a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial

O crescimento dos leilões nos Estados Unidos manteve-se constante até a Grande Depressão de 1929, quando, assim como ocorreu em diversas indústrias nesse período, os leilões se tornaram escassos.

No entanto, a indústria não desapareceu completamente, e um punhado de leiloeiros continuou viajando pelo país para vender as propriedades de fazendeiros e proprietários de casas que enfrentavam execuções de hipotecas bancárias, uma triste realidade da época.

Contudo, a popularidade dos leilões se recuperou juntamente com toda a economia dos EUA na década de 1950 após a Segunda Guerra Mundial.

Como resultado, a moderna indústria de leilões foi criada, com leiloeiros profissionais em ternos e gravatas, que assumiram o lugar dos tradicionais "coronéis" leiloeiros.

Além disso, as casas de leilões ampliaram seu público, passando a incluir bancos, advogados, contadores, agências governamentais e o sistema judiciário.

Logo depois, o negócio de leilões tornou-se uma indústria respeitada e altamente lucrativa em muitas áreas, que vão de antiguidades e flores até equipamentos industriais e maquinário pesado.

Dessa forma, a evolução dos leilões não parou, e com a chegada da tecnologia e da internet, em 1995 surgem os primeiros leilões online realizados pelo Ebay.

E no Brasil?

Os leilões no Brasil têm uma história que remonta ao período colonial, quando eram realizados leilões de escravos e bens confiscados pelo império.

No entanto, foi somente no final do século XIX e início do século XX que os leilões se tornaram mais comuns e regulamentados no país.

A regulamentação dos leilões no Brasil começou em 1875, após ter sido aprovada a Lei nº 1.083, que estabelecia as regras para a realização de leilões públicos.

A partir daí, os leilões passaram a ser realizados com mais frequência, principalmente para a venda de bens imóveis e móveis.

Com o passar do tempo, os leilões foram se tornando cada vez mais populares e diversificados, abrangendo diversos tipos de produtos e serviços.

No entanto, a profissão do leiloeiro só foi regulamentada em 19 de setembro de 1932 e, pasmem, essa é a lei que estabelece as regras da profissão até os dias de hoje.

Entre as décadas de 1950 e 1970, os leilões se popularizaram como forma de vender produtos usados, principalmente veículos e equipamentos industriais.

Já na década de 2000, os leilões foram impulsionados pela popularização da internet, que permitiu que as pessoas pudessem participar de leilões online de qualquer lugar do mundo.

Com isso, os leilões se tornaram ainda mais acessíveis e populares, alcançando um público cada vez maior.

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